Artur Mas espera "assombrar o mundo" com cordão humano
Por isso, Artur Mas disse que se comprometia na procura, "até ao limite", do diálogo com o Governo central para que se possa levar a cabo uma consulta legal e acordada.
Em declarações aos jornalistas no parque da Ciutadella depois do ato oficial da Diada (dia regional), Mas considerou que os acontecimentos de hoje e dos últimos meses marcam "um antes e um depois" nas reivindicações soberanistas.
Se o Estado não escutar esta mensagem de "diálogo construtivo e no marco da legalidade" oferecido pela Catalunha e também não oferecer uma via para canalização da reivindicação catalã, o Estado terá um "problema de relação grave" com a Catalunha, afirmou.
Especificamente sobre o ato da tarde de hoje, um cordão humano em que, segundo os organizadores, participarão mais de meio milhão de pessoas, Mas fez um apelo a que impere "o civismo, a convivência, a coesão e o respeito mútuo".
Mas não participa no protesto ainda que receba os organizadores no Palau da Generalitat, sede do Governo regional, estando prevista a participação de 10 dos 12 membros do executivo regional.
O responsável catalão recordou que há 10 meses se registaram as eleições com "a maior participação de sempre" e com um resultado "maioritário a favor da consulta" sobre a independência.